Alguns acontecimentos, explicados abaixo, mostram a discriminação de mulheres que amamentam.
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No começo de maio o Itaú proibiu uma mãe de amamentar no espaço da exposição, alegando que era proibido se alimentar na área.
Em protesto ao ocorrido no dia 12 de maio cerca de 50 mães promoveram uma mamaço no Itaú cultural, que por marketing apoio o evento. Veja mais aqui. No dia 16 de maio um colunista da Folha publica um artigo(aqui) falando do mamaço onde diz que se a amamentação em publico se justifica por ser natural, deveria ser permitida a masturbação, entre outras coisas, em publico já que também são naturais. Segue um trexo: “Aliás, a única coisa a lamentar é as organizadoras do "mamaço" não irem um pouco mais longe, exigindo a aceitação geral dos nossos gestos mais naturais e íntimos, que só mentes profundamente reacionárias podem considerar impróprias para consumo geral. "A masturbação é um caso: séculos de preconceitos religiosos e culturais inculcaram a ideia tenebrosa de que a masturbação é um erro, um crime, um pecado.”
Devido todos este fatos no final de maio começa a organização de um grande mamaço nacional "O ato tem como objetivo defender o direito da mãe que amamenta/alimenta seu filho em público". Ele aconteceu dia 05 de junho em varias cidades do país. Veja mais sobre o mamaço nacional aqui.
No dia 30 de maio o CQC comenta um e-mail onde uma mãe pedia apoio ao mamaço nacional. Ao lerem eles debocharam não só do evento e da amamentação em publico, mas também do corpo da mulher em geral. Veja algumas frases ditas por eles: “Por que cargas d'água tem aquela mãe que enfia a teta nas caras das pessoas na rua, véio? Mano, vai prum banheiro, c*ralho, porque a gente olha, não tem como.” ; “Não precisa tirar aquele mamilo, que mais parece uma, que parece um rocambole." Veja o vídeo aqui. Depois disto o blog Escreva Lola Escreva escreveu criticando os apresentadores e foi ameaçada de processo por difamação (veja aqui) Esta blogagem coletiva é pelo direito de amamentarmos como e onde quisermos, para não termos nossas manifestações ou nossos corpos ridicularizados, de não sermos tratadas como simples objetos e que homens não queiram controlar a amamentação, o parto ou qualquer outro ato puramente feminino. |