sábado, 31 de janeiro de 2009

Quem somos

Juliana, 28 anos, mora em Piracicaba, mãe do Pedro, nascido em 30/09/2006, que mamou exclusivamente no peito até os 6 meses e desmamou naturalmente com 1 ano e 7 meses no inicio da nova gestação de Juliana. E mãe de Rafael nascido em 07/01/2009 mamando exclusivamente. Juliana tem doado o leite excedente ao Banco de Leite Humano do Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba.

Raquel, 26 anos, mora em Piracicaba, mãe do Elias, nascido naturalmente em 20/12/2005, mamou exclusivo até 7,5 meses e continua mamando. E mãe de Sarah nascida naturalmente em 07/12/2008 mamando exclusivamente. Raquel segue amamentando os dois e doando o leite excedente ao Banco de Leite, acredita na amamentação prolongada e pretende deixá-los mamar até quando quiserem, desmamando naturalmente.
Leia o relato de amamentação de Raquel.

Gisela, 36 anos, mora em Piracicaba, mãe da Stella, nascida em 30/03/2007, que, após ingurgitamento e fissuras sofridas pela mãe, mamou exclusivamente no peito até os 6 meses, idade com que foi para a escolinha e continuou mamando o leite que a mamãe tirava e mandava até 1 ano. Gisela, inclusive, fazia a doação do leite excedente ao Banco de Leite. Com 1 ano e 4 meses, Stella desmamou naturalmente.
Leia o relato de amamentação de Gisela.

Katia, 37 anos, mora em Piracicaba, mãe da Giulia, que nasceu em 27/09/2006 e mamou exclusivamente no peito até os seis meses. Quando voltou a trabalhar, deixava o leite materno para ser dado para Giulia no copinho. Giulia mamou até 2 anos e 4 meses.

Leticia, 32 anos, mora em Piracicaba, mãe da Marina, nascida em 30/10/2007 e mamou exclusivamente o leite materno até os 6 meses, mesmo ficando no berçário período integral, desde os 4 meses. Tirava leite para mandar para filha até 11 mese de idade. Marina desmamou com 1 ano e 2 meses. Letícia contou muito com a ajuda do Grupo MAMA desde a sua fundação.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Livre demanda: o que é realmente

Livre demanda: o que é realmente - Dr. González
um resumo do capítulo A Frequência e a Duração das Mamadas, do livro Un Regalo Para Toda La Vida, do dr. Carlos González.

Provavelmente, você já escutou que o peito se dá a demanda. Mas é fácil que lhe tenham explicado mal. É muito difícil erradicar da nossa cultura essa obsessão coletiva com os horários das mamadas. Parece que sempre foi assim. Alguns, ao ouvir falar da livre demanda, acham que é um invento dos hippies e com semelhante despropósito vamos criar uma geração de selvagens indisciplinados. Mas é justo o contrário, dar o peito à demanda é que sempre foi assim e os horários são uma invenção moderna. É verdade que algum médico romano já havia falado de horários, mas foi um caso isolado e naquele tempo as mães não perguntavam aos médicos como tinham que dar o peito. Praticamente todos os médicos do séc.XVIII recomendavam a amamentação a demanda (ou não recomendavam nada, porque, como a amamentação não é uma doença, os médicos não se ocupavam muito desse tema). Só a princípios do séc.XX começaram quase todos os médicos a recomendar um horário e mesmo assim poucas mães o seguiam, porque não havia saúde pública e os pobres não iam ao médico se não estivessem muito doentes. Só quando as visitas ao pediatras começaram a converter-se numa cerimônia regular, em meados do século passado, começaram as mães a tentar seguir um horário, com péssimos resultados.

Muita gente(mães, familiares, médicos ou enfermeiras) lê ou ouve isso de livre demanda e pensa: “Sim, claro, não é necessário ser rígidos com as três horas. Se chora 15 min. antes, pode-se dar o peito e também não é necessário acordá-lo se está dormindo”. Ou então: “Sim, claro, a demanda, como sempre disse, nunca antes de duas horas e meia nem mais tarde que quatro”. Tudo isso não é a demanda; são só horários flexíveis, que claro que não são tão ruins como os horários rígidos, mas continuam causando problemas. Livre demanda significa em qualquer momento, sem olhar o relógio, sem pensar no tempo, tanto se o bebê mamou faz 5 horas quanto se mamou faz 5 minutos.

Mas, como pode ter fome aos cinco minutos? Imagine que está criando o seu filho com mamadeira. Ele costuma tomar 150ml e, de repente, um dia, o bebê só toma 70 ml. Se aos cinco minutos, parece que tem fome, você dá os 80 ml ou pensa: “Como pode ter fome se faz só cinco minutos que tomou a mamadeira?”. Tenho certeza que todas as mães dariam a mamadeira sem duvidar um único minuto, de fato, muitas passariam mais de uma hora tentando meter a mamadeira na boca do bebê a cada cinco minutos. Pois bem, se um bebê solta o peito e ao cabo de cinco minutos parece ter fome, pode ser que só tenha mamado a metade. Talvez tenha engolido ar e se sentia incômodo e agora que arrotou já pode continuar mamando. Talvez tenha se distraído ao ver uma mosca e agora a mosca já se foi e ele percebeu que ainda tem fome. Talvez tanha se enganado, achou que estava satisfeito e agora mudou de opinião. Em todo caso, só esse bebê, nesse momento, pode decidir se precisa mamar ou não. Um especialista que escreveu um livro na sua casa no ano passado ou faz um século, ou a pediatra que viu o bebê na quinta passada e lhe recomendou um horário não podem saber que seu filho hoje, às 14:45 da tarde ia ter fome. Isso seria atribuir-lhes poderes sobrenaturais.

E qual o tempo máximo? É preciso acordá-los? Quantas horas podem estar sem mamar? Em princípio, as horas que queira. Um bebê saudável, que engorda normalmente, não precisa ser acordado. É distinto o caso de um bebê que está doente ou não aumenta normalmente de peso. Um bebê pode estar tão fraco que não tem força para pedir o peito. Nesses casos, é preciso oferecer o peito com mais frequência. Isso também pode aplicar-se aos recém-nascidos.

Quando o bebê dorme muito, muitas vezes não é preciso acordá-lo, mas sim estar atento aos seus sinais de fome. A demanda não significa dar o peito cada vez que chore. O choro é um sinal tardio de fome. Do momento que uma criança maior tenha fome até que chore podem passar várias horas. Do momento que um bebè tem fome até que chore podem passar alguns minutos, ou até mais, dependendo da personalidade do bebê. Mas é raro, que nada mais ter fome, comece a chorar. Antes disso terá mostrado sinais precoces de fome: uma mudança no nível de atividade (acordar, mexer-se), movimentos com a boca, movimentos de procura com a cabeça, barulhinhos, por as mãozinhas na boca...então, é quando se deve pô-lo no peito, não esperar que chorem. Se um bebê que está fraco porque perdeu peso está sozinho no seu quarto, fora da vista dos seus pais, é provável que dê estes sinais e ninguém perceba e ele volte a dormir por cansaço.

Dar o peito à demanda não significa que mame o que mame o bebê, sempre seja normal. Pois bem, também existem valores normais para a frequência e a duração das mamadas. O problema é que não sabemos quais os valores normais para o ser humanos. Porque o ser humano vive em sociedades, em civilizações, com nossas crenças e normas. As espanholas, há trinta anos, davam o peito dez minutos cada quatro horas. Não faziam o que queriam, o normal, mas sim o que havia indicado o médico ou o livro. Se no Alto Orinoco existe uma tribo que dá o peito cinco minutos a cada hora e meia, isso é o natural ou é o que recomenda o xamã da tribo?

Inclusive dentro da Europa há diferenças. Num estudo multinacional sobre crescimento dos bebês, observaram com surpresa que o número médio de mamadas ao dia aos dois meses de idade ia desde 5,7 em Rostock (Alemanha) até 8,5 no Porto, passando por 6,5 em Madrid ou 7,2 em Barcelona. Mulheres de cultura muito similar, que supostamente estão dando o peito à demanda. Como é possível que os bebês demandem mais peito num país que no outro?

A resposta é simples, mas inquietante. Acontece que a amamentação a demanda, o conceito em torno do qual gira esse livro não existe. Não existe porque os bebês não sabem falar. Se um bebê falasse, um observador imparcial poderia certificar: “Efetivamente, essa mãe está dando o peito à demanda”, porque às 11:23 a menina disse: “Mamãe, peito” e às 11:41 voltou a pedir, mas não lhe deu o peito até que pediu por terceira vez, às 11:57. Como os bebês não falam, fica a critério da mãe decidir quando está demandando ou não. Dois bebès choram, uma mãe lhe dá o peito no mesmo instante e a outra olha o relógio e diz: “Fome não é, porque não faz nem uma hora e meia que mamou, devem ser os dentes” e lhe dá um mordedor. Dois bebês mexem a cabecinha e a boca procurando peito. Uma mãe dá o peito, a outra nem percebe porque o bebê estava no berço e a mãe não o via. Dois bebês dizem: “angu”. Uma mãe pensa: “Ui, já acordou” e o põe no peito e a outra o olha embevecida e diz: “que lindo, já diz angu!”.

Por último, recordar que à demanda não só significa quando o bebê quer, mas também quando a mãe quer. É claro que as necessidades de um recém-nascido são totalmente prioritárias. Mas, à medida que o bebê cresce, cada vez sua mãe tem mais possibilidades de decidir quando dá o peito ou não. Vale ressaltar que um horário rígido é inadequado em qualquer idade e sempre convém que o bebê decida a maioria das mamadas. Mas não há problemas em adiantar ou atrasar um pouco alguma das mamadas.

Assim que, ao contrário do que muita gente pensa, a livre demanda não é uma escravidão, mas sim uma liberação para a mãe. A maioria das vezes pode fazer o que quer o seu filho, de modo que o bebê está feliz e não chora e portanto, a mãe também está feliz e não chora. E de vez em quando pode fazer o que ela quer. A escravidão é o relógio.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Leite materno - Como se faz

Anatomia e Fisiologia da Lactação
O começo do processo, ainda durante a gravidez
Se você estiver grávida, provavelmente já percebeu mudanças nos seus seios. Essas alterações físicas - seios mais inchados, sensíveis e aréolas (o círculo da pele ao redor do mamilo) mais escurecidas – são algumas das primeiras “dicas” de que você vai ter um bebê!
Os especialistas acreditam que a mudança da cor também pode ser uma ajuda para a amamentação. É a maneira que a natureza tem de fornecer um “guia” visual que ajuda os recém-nascidos a encontrar o seio (“ei, o jantar está aqui!!!”). Um outro sinal da gravidez é o aparecimento de pequenos carocinhos em torno da aréola chamados “glândulas de Montgomery”, que também têm um papel fundamental na amamentação. Estes pequenos caroços produzem uma substância oleosa que limpa, lubrifica e protege o mamilo de infecções durante a amamentação.
Algumas têm leite vazando na roupa, mesmo antes do bebê nascer, outras não. Ninguém deve se preocupar com isso, não é sinal de nada. O leite virá.

O que está acontecendo no seu seio
Ainda mais impressionante que esta transformação visível,

são as grandes mudanças que ocorrem dentro dos seus seios. Sua placenta estimula a liberação do estrogênio e progesterona, que, por sua vez, estimulam o complexo sistema biológico que faz a lactação possível.
Antes da gravidez, seus seios eram compostos de uma combinação do tecido de sustentação, glândulas lactíferas e gordura (a quantidade de gordura varia entre as mulheres, e é por isso que os seios têm tal variedade de tamanhos e formas). De fato, seus seios têm se preparado para essa gravidez desde que você era um embrião de seis semanas, no ventre da sua mãe.
Quando você nasceu, a maioria dos seus ductos lactíferos – uma rede de canais por onde passa o leite através do seio – já estavam formados. Suas glândulas mamárias permaneceram “em repouso” até a puberdade, quando uma inundação do estrogênio fez com que seus seios crescessem e desenvolvessem. Durante a gravidez, essas glândulas começam a trabalhar a todo vapor…
Quando seu bebê nasce, o tecido glandular substituiu a maioria das células lipídicas o que explica o seu seio maior-que-nunca. Cada seio pode ter até cerca de 680 gramas!
Entre as células gordurosas e o tecido glandular fica uma intricada rede de canaletas ou canais chamados ductos lactíferos. Os hormônios da gravidez provocam um aumento de número e tamanho nos ductos lactíferos. Estes ramificam-se em canais menores e, terminam em pequenas glândulas redondas chamadas alvéolos que formam “cachos”, chamados lóbulos. O leite materno é produzido nesses alvéolos. Cada mama tem entre 15 e 20 lóbulos com um ducto lactífero para cada lóbulo.
O leite é produzido dentro dos alvéolos, que são cercados por células musculares que espremem as glândulas e mandam o leite para fora através dos ductos. Pequenos ductos conduzem a um ducto maior que se alarga em um “reservatório” chamado seio lactífero, que fica logo abaixo do aréola. Os seios lactíferos agem como reservatórios que guardam o leite até que seu bebê o sugue através de minúsculas aberturas em seu mamilo.
A Mãe Natureza é tão esperta que esse complexo sistema do ductos está completamente formado em algum momento durante seu segundo trimestre, assim você poderá nutrir seu bebê mesmo se ele nascer prematuramente.


A produção se acelera, depois que o bebê nasce
Produção de leite e prolactina

Você começará a produzir leite em “escala total” cerca de 72 horas depois do nascimento do bebê. Uma vez que você expele a placenta, os níveis de estrogênio e progesterona diminuem drasticamente em seu corpo. Ao mesmo tempo, o nível do prolactina aumenta. Este hormônio produzido na glândula pituitária sinaliza ao seu corpo para produzir lotes de leite para nutrir seu bebê. Os estudos mostram também que a prolactina pode fazer você sentir-se mais “maternal,” por isso alguns especialistas chamam este de “hormônio materno”.
Enquanto seu corpo se prepara para a lactação, ele bombeia sangue extra nos alvéolos, fazendo seus seios ficarem firmes e cheios. As veias sangüíneas inchadas, combinadas com uma abundância de leite, podem fazer seus peitos temporariamente dolorosos e engurgitados, mas se você amamentar freqüentemente, nos no primeiros poucos dias poderá aliviar todo desconforto.
Cada vez que a criança suga, estimula as terminações nervosas do mamilo. Estes nervos levam o estímulo para a parte anterior da glândula pituitária que produz a prolactina. Esta, através da circulação sanguínea, atinge as mamas que produzem o leite. A prolactina atua depois que a criança mama e produz leite para a próxima mamada.
Essas etapas, desde a estimulação do mamilo até a secreção do leite, são chamadas reflexo de produção ou reflexo da prolactina.
A glândula pituitária produz mais prolactina durante a noite do que durante o dia. Portanto, o aleitamento materno à noite ajuda a manter uma boa produção de leite.

Primeiro vem o colostro
Nos primeiros dias de nascido, seu seio vai produzir uma substância cremosa, altamente protéica, com baixa gordura chamada colostro . Provavelmente, nos últimos meses da gravidez você já viu algumas gotas dessa substância grossa e amarelada (algumas mulheres têm até mesmo um pouco de colostro no segundo trimestre da gravidez). Este precioso, facilmente digestivo “primeiro leite” é cheio de anticorpos contra doenças chamados imunoglobulinas que fortalecem o sistema imunológico do seu bebê .


Como o leite flui de você para seu bebê
Para que seu bebê aprecie seu leite, ele deve “baixar” ou ser liberado dos alvéolos internos.
É assim que isso acontece: seu bebê suga seu mamilo, estimulando a glândula pituitária a liberar a ocitocina – assim como a prolactina - em sua corrente sangüínea.
Quando alcança seu seio, a ocitocina faz com que os minúsculos músculos em torno dos alvéolos (cheios de leite) contraia-se. O leite é expelido para os ductos por onde é transportado para os seios lactíferos, que ficam logo abaixo do aréola. Enquanto suga, seu bebê pressiona o leite que está dentro desses seios lactíferos e faz com que jorrem direto em sua boca….
A criança não consegue quantidade suficiente de leite somente pela sucção, precisa do reflexo de “descida” para ajudar. Se o reflexo não funcionar a criança não conseguirá leite suficiente.


Ajudando ou Inibindo o Reflexo da Ocitocina
O reflexo da ocitocina é mais complicado do que o reflexo da prolactina. Os sentimentos, os pensamentos e as sensações da mãe podem afetar esse processo. Freqüentemente seus sentimentos ajudam, mas algumas vezes podem inibir o reflexo.
A glândula de uma nutriz pode produzir ocitocina se pensar no filho com carinho, ao trocar olhares com ele ou se escutar seu choro. A seguir, ela sente a contração na mama e o leite pode “descer”. Suas mamas estão prontas para amamentar…
Por outro lado, esses sentimentos podem inibir o reflexo da “descida” do leite:
se a mãe está preocupada ou com medo por alguma razão;
se ela tem dor – especialmente se a amamentação for dolorosa;
se ela estiver envergonhada.


Portanto, se a nutriz tem sentimentos positivos e confiança em sua capacidade de amamentar, o leite “desce” tranquilamente. Mas, se tem dúvidas, suas preocupações podem inibir a “descida” do leite.
Nos primeiros dias de amamentação, você pode sentir algumas contrações em seu abdômen enquanto o bebê suga. Esse pequeno desconforto sinaliza a liberação do ocitocina, que ajuda a contrair o útero, fazendo com que ele retorne ao tamanho normal mais rapidamente (e a diminuindo o risco de hemorragia no pós-parto, uma das principais causas de mortalidade materna no Brasil). Este mesmo hormônio foi responsável pelas contrações do seu útero no parto e faz parte das relações sexuais. Você vai sentir-se mais calma, satisfeita, e alegre enquanto nutre seu bebê. Por isso a ocitocina é, também, conhecida como o hormônio do amor!


À medida que o seu fluxo de leite aumenta, você pode sentir também algum formigamento, ardência ou comichão em seus seios. Seu leite pode gotejar ou mesmo espirrar quando estiver “descendo”. Será bom se você puder criar um ambiente calmo para amamentar - se você estiver relaxada durante a amamentação, seu leite fluirá mais livre e facilmente. De fato, muitas mulheres comparam a amamentação a aprender a andar de bicicleta: pode ser complicado no início, mas uma vez que você - e seu bebê - aprendem, transforma-se em um ato natural.
Fontes: “Making Breastmilk: How your body produces nature’s perfect baby food” de Willow Older e “Como Ajudar as Mães a Amamentar” de Felicity Savage King.
Publicado originalmente no site: Amamentação Online, que está temporariamente, fora do ar.

Republicado no Sindrome de Estocomo