Grupo Mama começou a ser organizado por Juliana Chiarinelli Barreira e Raquel Hönig, assim que elas tiveram seus primeiros filhos, há três anos
Para comemorar a semana internacional da amamentação, que aconteceu do dia 1 a 7 de agosto, o Grupo Mama convidou a enfermeira Dayse Ruiz de Araujo, do Banco do Leite Humano, do Hospital Fornecedores de Cana (HFC), para falar sobre o assunto no dia 13, às 14 horas. A palestra será na rua São João, 1020, sala 3, centro, aberta a todas as interessadas.
O Grupo Mama começou a ser organizado por Juliana Chiarinelli Barreira e Raquel Hönig, assim que elas tiveram seus primeiros filhos, há três anos. “Percebemos o quanto o apoio, a troca de experiências e informações eram importantes para incentivar a amamentação, tirar dúvidas e reduzir a insegurança das mães durante esse período de extrema importância para a saúde do bebê”, contou Juliana.
Baseado na iniciativa do grupo Matrice, de São Paulo, Juliana e Raquel levaram a sério a iniciativa e estabeleceram parceria com o Banco de Leite Humano do HFC. “Percebemos que esse trabalho era necessário, inclusive para tratar de outras questões, como falta de espaços públicos para facilitar a amamentação, a licença maternidade de seis meses e o incentivo para que a amamentação continue após um ano. São temas que precisam estar sempre presentes para que a sociedade incorpore a amamentação materna com sendo algo vital”.
Na opinião de Juliana, muitas mães já têm definido que não vão amamentar, mas há aquelas que gostariam, mas não encontram apoio. “É nesse momento que entra o Grupo Mama”, observa. Às mães interessadas, existe também o bloghttp://grupomama.blogspot.com, ou ainda http://matrice.wordpress.com/, com quem o Grupo Mama costuma manter intercâmbio para fortalecer o trabalho de divulgação.
OMS Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite materno deve ser a alimentação exclusiva do bebê até os seis meses de idade. Também é recomendável oferecê-lo, após essa idade e até os dois anos, associado a outros alimentos, porque a amamentação nutre, protege o bebê de doenças e colabora para o seu desenvolvimento. No entanto, devido ao estilo de vida moderno, muitas mães, por questões de trabalho, não têm tempo para essa dedicação ao filho. Na segunda-feira, 3, a Secretaria Municipal de Saúde lançou uma cartilha sobre amamentação que será entregue aos médicos do sistema público de saúde e ONGs que tratam de mães na fase da amamentação. Dentre os ensinamentos, a cartilha explica como as mães podem atender a necessidade do filho de leite materno, sem que com isso comprometa suas atividades profissionais.
Segundo dados do Ministério da Saúde, os bebês brasileiros são alimentados exclusivamente com o leite de suas mães em média até os dois meses de vida. Os dados foram revelados por uma pesquisa com cerca de 5.000 crianças realizada em 2006. Dez anos antes, segundo os registros oficiais, os bebês alimentavam-se exclusivamente do leite materno só durante o primeiro mês. O tempo, apesar de ter dobrado, é baixo. |
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