Relato de amamentação de Iara, mãe de Mariela
É com grande orgulho que escrevo meu relato de 06 meses de amamentação exclusiva!!!
Foram tantas coisas que aconteceram nesse meio ano...
Foram tantas coisas que aconteceram nesse meio ano...
Bom, primeiro que quando estava grávida, achava que amamentação era uma coisa natural, tranquila, afinal, na minha casa, minha mãe amamentou seus 6 filhos e minhas irmãs os seus 4 filhos, cada uma (É casa de mulher parideira!!! !). Nem me preocupei em ler sobre isso... Lembro de ter lido um artigo na net que falava sobre a pega e só!
E já na maternidade as dificuldades começaram (fissuras, dor, encanação total com a pega) e indicação de mais uma enfermeira para dar NAN, "porque o seu leite não está "sastifazendo" !!!! Ainda bem que sempre tive determinação para amamentar minha filha.
Logo que cheguei da maternidade, desceu meu leite e meu peito ficou tão duro que a Mariela não conseguia pegar, chorava de fome e eu não sabia fazer ordenha. Foi uma madrugada muito difícil que nunca vamos esquecer!!!! Isso tudo abalou demais minha auto confiança e fiquei meio achando que eu não ia conseguir!
Então, veio a salvação, chamei a Carol, uma consultora de amamentação, que me orientou a amamentar da forma invertida, pq assim eu tinha mais controle da pega. A Mariela pegava bem, mas ia escorregando e depois de um tempinho estava só no bico. Aí veio o baby blues e dor para amamentar!! Não entendia como alguém tinha prazer em amamentar!! Coisa de louco!
Depois as coisas foram melhorando, melhora das fissuras, muita ordenha, início de mastite, até que chegou um resfriado quando a Mariela tinha dois meses. Ela ficou com o nariz super entupido e mamava pouco, assim, na consulta com o pediatra ele viu que ela estava engordando apenas 17gr e já foi receitando NAN.
Eu como mãe de primeira viagem deixei meu instinto falar mais alto e disse ao médico que não ia dar, que ia esperar mais um tempo! Saí de lá arrasada! Meu marido só segurando as pontas e sempre me dando muito apoio!
Chamamos a nossa salvação de novo, a Carol, e ela me disse que meu leite tinha diminuído, mas dava para reverter, me orientou a dar mamá a cada duas horas, deixar a Mariela mamar bastante tempo e não deixar ela dormir na hora de mamar! Foram dias que fiquei com minha filha grudada no peito direto!
E no final de uma semana, em outro pediatra, ela engordou 50gr por dia!!! Mas ela não é e nunca foi um bebezão!!! Temos que respeitar sua natureza.
Depois disso, vários altos e baixos, muito leite, pouco leite, próximo de voltar a trabalho, ansiedade, pouquíssimo leite, litros e litros de água, chá da mamãe e conseguimos. Eu, Mariela e maridão, Rafael, fomos levando!
Voltei a trabalhar quando a Mariela completou 4 meses, fiz um estoque, mas eventualmente uso o leite congelado, pois faço uma correira muito louca e consigo amamentá-la em todas as mamadas. Passo na casa da minha mãe, dou mamá, vou fazer audiência (sou advogada), volto, dou mais mamá, volto para o escritório, reunião, saio, dou máma.. é uma loucura total!!!!! Mas, ainda tiro leite, armazeno e congelo por precaução para o caso de emergência!
Mas hoje tenho muuuuuuuito orgulho da mulher e mãe que sou, pois consegui dar para a minha filha o melhor de mim e o que ela mais precisava, meu leite, que vem acompanhado de amor, carinho, ternuna, afeto, tudo de muito bom que sinto e passo para minha filha!! Não tem preço amamentar a Mariela e ver ela me olhando e sorrindo ainda com o bico na boca!!!
Continuo sendo profissional, mulher, esposa e uma mãe super poderosa, pois vi que tenho capacidade para seguir meus instintos e lutar sempre pelo melhor para minha filha!
Apesar de toda a pressão da família do meu marido para introdução de alimentos, mantive a amamentação exclusiva até agora. Foram meses que curti momentos íntimos e únicos com minha filha, em que pensava: "Esse momento eu não vou esquecer munca mais".
Uma vez li na lista da Matrice de uma materna que sempre olhava uma lata de NAN e dizia que nunca iria precisar dar. Comigo foi igual, quando voltei a trabalhar comprei uma lata e disse que nunca iria precisar dar para a Mariela! Vitória!!!
Mas tenho que dizer: meu marido, Rafael, foi fundamental para o sucesso na amamentação da Mariela, várias vezes acordando comigo só para ajudar dar mamá, me ouvindo, me dando apoio, me trazendo água, cozinhando. Olha meninas, modéstia à parte, tenho o marido perfeito!!!
Bom, era isso que queria compartilhar com vocês, desculpa pelo tamanho, mas tem coisas que não podem ser resumidas!
Beijos,
Iara
Depois as coisas foram melhorando, melhora das fissuras, muita ordenha, início de mastite, até que chegou um resfriado quando a Mariela tinha dois meses. Ela ficou com o nariz super entupido e mamava pouco, assim, na consulta com o pediatra ele viu que ela estava engordando apenas 17gr e já foi receitando NAN.
Eu como mãe de primeira viagem deixei meu instinto falar mais alto e disse ao médico que não ia dar, que ia esperar mais um tempo! Saí de lá arrasada! Meu marido só segurando as pontas e sempre me dando muito apoio!
Chamamos a nossa salvação de novo, a Carol, e ela me disse que meu leite tinha diminuído, mas dava para reverter, me orientou a dar mamá a cada duas horas, deixar a Mariela mamar bastante tempo e não deixar ela dormir na hora de mamar! Foram dias que fiquei com minha filha grudada no peito direto!
E no final de uma semana, em outro pediatra, ela engordou 50gr por dia!!! Mas ela não é e nunca foi um bebezão!!! Temos que respeitar sua natureza.
Depois disso, vários altos e baixos, muito leite, pouco leite, próximo de voltar a trabalho, ansiedade, pouquíssimo leite, litros e litros de água, chá da mamãe e conseguimos. Eu, Mariela e maridão, Rafael, fomos levando!
Voltei a trabalhar quando a Mariela completou 4 meses, fiz um estoque, mas eventualmente uso o leite congelado, pois faço uma correira muito louca e consigo amamentá-la em todas as mamadas. Passo na casa da minha mãe, dou mamá, vou fazer audiência (sou advogada), volto, dou mais mamá, volto para o escritório, reunião, saio, dou máma.. é uma loucura total!!!!! Mas, ainda tiro leite, armazeno e congelo por precaução para o caso de emergência!
Mas hoje tenho muuuuuuuito orgulho da mulher e mãe que sou, pois consegui dar para a minha filha o melhor de mim e o que ela mais precisava, meu leite, que vem acompanhado de amor, carinho, ternuna, afeto, tudo de muito bom que sinto e passo para minha filha!! Não tem preço amamentar a Mariela e ver ela me olhando e sorrindo ainda com o bico na boca!!!
Continuo sendo profissional, mulher, esposa e uma mãe super poderosa, pois vi que tenho capacidade para seguir meus instintos e lutar sempre pelo melhor para minha filha!
Apesar de toda a pressão da família do meu marido para introdução de alimentos, mantive a amamentação exclusiva até agora. Foram meses que curti momentos íntimos e únicos com minha filha, em que pensava: "Esse momento eu não vou esquecer munca mais".
Uma vez li na lista da Matrice de uma materna que sempre olhava uma lata de NAN e dizia que nunca iria precisar dar. Comigo foi igual, quando voltei a trabalhar comprei uma lata e disse que nunca iria precisar dar para a Mariela! Vitória!!!
Mas tenho que dizer: meu marido, Rafael, foi fundamental para o sucesso na amamentação da Mariela, várias vezes acordando comigo só para ajudar dar mamá, me ouvindo, me dando apoio, me trazendo água, cozinhando. Olha meninas, modéstia à parte, tenho o marido perfeito!!!
Bom, era isso que queria compartilhar com vocês, desculpa pelo tamanho, mas tem coisas que não podem ser resumidas!
Beijos,
Iara
2 comentários:
Que relato bacana Iara!
Parabens pela determinação, força e pelo marido! ;)
beijo
iara quero dizer-lhe q seu depoimento muito me incentiva, q chorei de emoção ao ler q vc nunca vai esquecer dos momentos únicos de amamentação com sua filha, tenho meu filho com 2 meses e sinto o mesmo, é realmente maravilhoso, dadiva de Deus!!!
Meu marido tbm é uma benção, me ajuda muuuito.
saudações e parabéns!!!
Postar um comentário