AMAMENTAR VALE A PENA
Sempre sonhei em ser mãe e poder amamentar. Fiz curso de amamentação com o pouco tempo que me restou de uma gravidez onde como todo mundo sabe trabalhei muito. Li muito e conversei com várias pessoas sobre amamentação. Quando Clara nasceu tive total apoio do pediatra e das enfermeiras da Casa de Saúde São José para amamentar. Mesmo estando informada nos primeiros dias passei pelo que milhares de mães passam: meu seio empedrou, o bico rachou e minha filha começou a perder peso. Como mãe de primeira viagem fiquei bem nervosa com a possibilidade de não poder alimentar minha filha ou ter que dar mamadeira logo na primeira semana. A responsabilidade de você ser o alimento é enorme o que se mistura com culpa materna, o medo dos primeiros dias de maternidade e a dor que a gente sente nas massagens nos seios. Fora que amamentar tem muito a ver com o emocional e a nossa ansiedade passa pro bebê.
O pior é que não adianta nada alguém te dizer : “Não fica nervosa que o leite seca”, ‘Sua filha está sentindo tudo”. São frases que só fazem aumentar o nosso nervosismo. Sempre achei as campanhas de amamentação lindas, essenciais e românticas. Mas a imagens das atrizes amamentando com uma cara de paz não condiziam com aquele momento caótico que eu estava vivendo. E dá lhe opiniões de todo mundo: “ Bota compressa quente”, “Bota compressa gelada”, “Faz massagem”, “ Vai pro chuveiro e passa um pente no peito”, e por aí vai.
Orientada pelo meu pediatra procurei uma especialista em amamentação que foi até minha casa e não só me acalmou psicologicamente como me ensinou técnicas de massagem para desempedrar o peito, tirar um pouco do leite pra que ficasse mais fácil pro bebê mamar, e quando ela não conseguia dava um pouco no copinho que é como muitas vezes os bebês pré maturos se alimentam. Assim o bebê mata a fome inicial até que o peito volte ao normal. (coisa mais bonitinha o bebê tomando leite no copinho!). Depois de alguns encontros, compressas e massagens diárias foram me acalmando. Entrando na internet descobri que muitas mães passam por isto e que com calma e informação tudo se resolve. Quando o peito empedra é normal o bico rachar porque o bebê acaba pegando mal no seu seio. Nada que uma boa pomada de lanolina (e às vezes até o bico de silicone) não ajude a resolver. Mas que dói, dói, mas o seu bico se acostuma.
No auge do desespero achei que não conseguiria e acho que deve ser fácil desistir, afinal é um momento muito frágil da nossa vida e é insuportável ver o seu filho berrando de fome. Imagino que muitas mulheres passam por isto e talvez um relato como este sirva de incentivo. Acho que devemos falar sobre isto umas com as outras porque acho que a informação e o relato pessoal desglamouriza um pouco este mundo cor de rosa da maternidade e prepara as mulheres que por um motivo ou outro venham a ter dificuldades de amamentar.
Resolvi falar sobre isto porque saiu na imprensa uma notícia dizendo que contratei uma ama de leite pra amamentar minha filha. Tenho o maior respeito (agora mais ainda) e admiração pelas amas de leite, mas insisti em amamentar no meu peito e não julgo quem desistiu ou não conseguiu. Não costumo desmentir notícias irresponsáveis de um certo tipo de imprensa, mas amamentar é coisa séria e eu sei que de certa maneira acabo sendo um exemplo pras outras mulheres.
Pretendo amamentar até quando der, vou voltar a trabalhar em dezembro e parar pra amamentar de três em 3 horas como venho fazendo. Vale a pena, e é um encontro inesquecível entre você e o bebê. Cheguei à conclusão que tudo que é realmente bom na vida é difícil, mas vale a pena.
Amamentar pra mim não foi tão fácil como eu imaginava, mas eu insisti e hoje amamento oito vezes por dia e minha filhota já ganhou o peso que perdeu!!!!!
Amo amamentar, acho que são os melhores momentos do meu dia!
Aí vai o endereço de pessoas que orientam o aleitamento materno
Para quem quiser tirar dúvidas e ter mais informações:
Amigas do Peito:
Reuniões: na primeira sexta-feira de cada mês na Casa de Rui Barbosa (Rua São Clemente, 134, Botafogo), às 10h; às 14h da última sexta-feira do mês no Solar Grand Jean Montigny na PUC-Rio (Rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea); no terceiro sábado do mês na Biblioteca Infantil (Campo de São Bento, em Icaraí, Niterói), às 9h; e na Igreja dos Capuchinhos (Rua Haddock Lobo, 266, Tijuca) na segunda e na quarta terça-feira do mês, às 14h . www.amigasdopeito.com.br
Instituto Fernandes Figueira (IFF):
O hospital fica na Av. Rui Barbosa, 716, no Flamengo - telefone (21) 2553-6730. O Banco de Leite possui um telefone para ligações gratuitas: SOS Amamentação 0800-268877.
Hospitais Amigos da Criança no Rio de Janeiro:
Maternidade Leila Diniz (Estrada de Curicica, 2000 - Jacarepaguá - tel.: 21 2445-2264);
Hospital Maternidade Praça XV (Praça XV de Novembro, 4, fundos - Centro - tel.: 21 2507-6001);
Hospital Pedro Ernesto (Av. 28 de Setembro, 87 - Vila Isabel - tel.: 21 2587-6100);
Hospital Maternidade Nova Friburgo (Av. Antonio F. Moreira, 12 - Centro, Nova Friburgo - tel.: 22 2522-9345);
Hospital Carmela Dutra (Rua Aquidabã, 1037 - Lins de Vasconcelos - tel.: 21 2269-5446);
Hospital Central do Exército (R. Francisco Manuel, 126 – Triagem);
Associação Pró-Matre Rio (Av. Venezuela, 153 – Caju, tel.: 21 2223-1225).
Agora tenho que correr pra amamentar
Beijos com cheiro de leite
Ingrid
Sempre sonhei em ser mãe e poder amamentar. Fiz curso de amamentação com o pouco tempo que me restou de uma gravidez onde como todo mundo sabe trabalhei muito. Li muito e conversei com várias pessoas sobre amamentação. Quando Clara nasceu tive total apoio do pediatra e das enfermeiras da Casa de Saúde São José para amamentar. Mesmo estando informada nos primeiros dias passei pelo que milhares de mães passam: meu seio empedrou, o bico rachou e minha filha começou a perder peso. Como mãe de primeira viagem fiquei bem nervosa com a possibilidade de não poder alimentar minha filha ou ter que dar mamadeira logo na primeira semana. A responsabilidade de você ser o alimento é enorme o que se mistura com culpa materna, o medo dos primeiros dias de maternidade e a dor que a gente sente nas massagens nos seios. Fora que amamentar tem muito a ver com o emocional e a nossa ansiedade passa pro bebê.
O pior é que não adianta nada alguém te dizer : “Não fica nervosa que o leite seca”, ‘Sua filha está sentindo tudo”. São frases que só fazem aumentar o nosso nervosismo. Sempre achei as campanhas de amamentação lindas, essenciais e românticas. Mas a imagens das atrizes amamentando com uma cara de paz não condiziam com aquele momento caótico que eu estava vivendo. E dá lhe opiniões de todo mundo: “ Bota compressa quente”, “Bota compressa gelada”, “Faz massagem”, “ Vai pro chuveiro e passa um pente no peito”, e por aí vai.
Orientada pelo meu pediatra procurei uma especialista em amamentação que foi até minha casa e não só me acalmou psicologicamente como me ensinou técnicas de massagem para desempedrar o peito, tirar um pouco do leite pra que ficasse mais fácil pro bebê mamar, e quando ela não conseguia dava um pouco no copinho que é como muitas vezes os bebês pré maturos se alimentam. Assim o bebê mata a fome inicial até que o peito volte ao normal. (coisa mais bonitinha o bebê tomando leite no copinho!). Depois de alguns encontros, compressas e massagens diárias foram me acalmando. Entrando na internet descobri que muitas mães passam por isto e que com calma e informação tudo se resolve. Quando o peito empedra é normal o bico rachar porque o bebê acaba pegando mal no seu seio. Nada que uma boa pomada de lanolina (e às vezes até o bico de silicone) não ajude a resolver. Mas que dói, dói, mas o seu bico se acostuma.
No auge do desespero achei que não conseguiria e acho que deve ser fácil desistir, afinal é um momento muito frágil da nossa vida e é insuportável ver o seu filho berrando de fome. Imagino que muitas mulheres passam por isto e talvez um relato como este sirva de incentivo. Acho que devemos falar sobre isto umas com as outras porque acho que a informação e o relato pessoal desglamouriza um pouco este mundo cor de rosa da maternidade e prepara as mulheres que por um motivo ou outro venham a ter dificuldades de amamentar.
Resolvi falar sobre isto porque saiu na imprensa uma notícia dizendo que contratei uma ama de leite pra amamentar minha filha. Tenho o maior respeito (agora mais ainda) e admiração pelas amas de leite, mas insisti em amamentar no meu peito e não julgo quem desistiu ou não conseguiu. Não costumo desmentir notícias irresponsáveis de um certo tipo de imprensa, mas amamentar é coisa séria e eu sei que de certa maneira acabo sendo um exemplo pras outras mulheres.
Pretendo amamentar até quando der, vou voltar a trabalhar em dezembro e parar pra amamentar de três em 3 horas como venho fazendo. Vale a pena, e é um encontro inesquecível entre você e o bebê. Cheguei à conclusão que tudo que é realmente bom na vida é difícil, mas vale a pena.
Amamentar pra mim não foi tão fácil como eu imaginava, mas eu insisti e hoje amamento oito vezes por dia e minha filhota já ganhou o peso que perdeu!!!!!
Amo amamentar, acho que são os melhores momentos do meu dia!
Aí vai o endereço de pessoas que orientam o aleitamento materno
Para quem quiser tirar dúvidas e ter mais informações:
Amigas do Peito:
Reuniões: na primeira sexta-feira de cada mês na Casa de Rui Barbosa (Rua São Clemente, 134, Botafogo), às 10h; às 14h da última sexta-feira do mês no Solar Grand Jean Montigny na PUC-Rio (Rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea); no terceiro sábado do mês na Biblioteca Infantil (Campo de São Bento, em Icaraí, Niterói), às 9h; e na Igreja dos Capuchinhos (Rua Haddock Lobo, 266, Tijuca) na segunda e na quarta terça-feira do mês, às 14h . www.amigasdopeito.com.br
Instituto Fernandes Figueira (IFF):
O hospital fica na Av. Rui Barbosa, 716, no Flamengo - telefone (21) 2553-6730. O Banco de Leite possui um telefone para ligações gratuitas: SOS Amamentação 0800-268877.
Hospitais Amigos da Criança no Rio de Janeiro:
Maternidade Leila Diniz (Estrada de Curicica, 2000 - Jacarepaguá - tel.: 21 2445-2264);
Hospital Maternidade Praça XV (Praça XV de Novembro, 4, fundos - Centro - tel.: 21 2507-6001);
Hospital Pedro Ernesto (Av. 28 de Setembro, 87 - Vila Isabel - tel.: 21 2587-6100);
Hospital Maternidade Nova Friburgo (Av. Antonio F. Moreira, 12 - Centro, Nova Friburgo - tel.: 22 2522-9345);
Hospital Carmela Dutra (Rua Aquidabã, 1037 - Lins de Vasconcelos - tel.: 21 2269-5446);
Hospital Central do Exército (R. Francisco Manuel, 126 – Triagem);
Associação Pró-Matre Rio (Av. Venezuela, 153 – Caju, tel.: 21 2223-1225).
Agora tenho que correr pra amamentar
Beijos com cheiro de leite
Ingrid
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